Povo que lavas no rio.
Intro
Povo que lavas no rio,
Que talhas com teu machado
As tábuas de meu caixão.
Pode
haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado,
Mas a tua vida não.
Fui ter
à mesa redonda,
Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste,
A água pura, fruto agreste, mas a tua vida não.
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama,
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço,
Deste-m’alturas de incenso, mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio,
Que talhas com teu machado
As tábuas de meu caixão.
Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado, mas a tua vida não.
Pode haver quem te defenda,
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Compositores: Letra, Pedro Homem de Melo; Música, Joaquim de Campos
https://acostafadosletras.blogspot.com
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