segunda-feira, 17 de junho de 2013

Povo que lavas no rio

Povo que lavas no rio.

Intro

Povo que lavas no rio,

Que talhas com teu machado

As tábuas de meu caixão.


Pode haver quem te defenda 

Quem compre o teu chão sagrado,

Mas a tua vida não.

Fui ter à mesa redonda,

Beber em malga que esconda
O beijo de mão em mão.

Era o vinho que me deste,

A água pura, fruto agreste, mas a tua vida não.

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama,

Tive a mesma condição.

Povo, povo, eu te pertenço,

Deste-m’alturas de incenso, mas a tua vida não.

 

Povo que lavas no rio,

Que talhas com teu machado

As tábuas de meu caixão.

 

Pode haver quem te defenda,

Quem compre o teu chão sagrado, mas a tua vida não. 

Pode haver quem te defenda,

Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.           
 

Compositores: Letra, Pedro Homem de Melo; Música, Joaquim de Campos

https://acostafadosletras.blogspot.com


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