domingo, 16 de junho de 2013

Fado com dono

Fado com dono

Intro

Diz quem já me ouviu cantar  

Que, quando soa o meu canto, a terra inteira estremece 

E os rios perdem o mar, e as pedras rolam de espanto

E até o mal se enternece

E os rios perdem o mar, e as pedras rolam de espanto

E até o mal se enternece

Diz quem meu fado conhece, que ele enfeitiça, e encanta

E comove, e tira o sono.

É a paixão que entretece, os fios de quem o canta

Porque o meu fado tem dono.

É a paixão que entretece, os fios de quem o canta

Porque o meu fado tem dono.

Eu canto para procurar, aquele que já foi meu

E a morte me arrebatou.

Não desisto de cantar, chamando o nome de Orfeu

Em todo o lado aonde vou.

Não desisto de cantar, chamando o nome de Orfeu

Em todo o lado aonde vou.

Mesmo que o saiba fechado, no Inferno mais profundo

E não me aguarde outra sorte

Levo comigo o meu fado, vou até ao fim do mundo

Para morrer da sua morte

Levo comigo o meu fado, vou até ao fim do mundo

Para morrer da sua morte

Letra, Maria do Rosário Pedreira; Música, Armando Machado

Cifras por Acosta

https://acostafadosletras.blogspot.com


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