Fado do estudante (Fado do
Vasquinho)
Intro
Que negra sina ver-me assim, que sorte vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim, do meu viver de
estudante
Desse fugaz tempo de amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
Só para amar e tudo mais eram cantigas
Instrumental
Nenhuma delas me prendeu, deixavas sempre, era canja
Até ao dia em que apareceu essa traidora de franja
Sempre a tinir, sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir, um bengalão e ar descarado
A malandrar com outros mais
E a dançar prós arraiais
Pra namorar, beber, folgar, cantar o fado
Instrumental
Recordo agora com saudade, os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade e a mesa da anatomia
Invoco em mim recordações
Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do
velho campo de Santana
Aulas que eu dava se eu estudasse
Ainda estava nessa classe
Em que eu faltava sete
dias por semana
Instrumental
O Fado é toda a minha fé, encanta, embala, inebria
Dá gosto a gente ouvi-lo até na radiotelefonia
Quando é cantado com calor
Bem afinado e a rigor
É belo o Fado,
ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular,
Tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de ser
Doutor e ser Fadista
Instrumental
É a canção mais popular,
Tem emoção faz-nos vibrar
E eis a razão de ser
Doutor e ser Fadista
Compositores: Letra, José Galhardo; Música, Raúl Ferrão / Raúl Portela
Cifras
por Acosta
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