domingo, 24 de janeiro de 2021

Fado Português

Fado Português

Intro

O Fado nasceu um dia, quando o vento mal bulia
E o céu o mar prolongava
Na amurada dum veleiro, no peito dum marinheiro
Que, estando triste, cantava
Que, estando triste, cantava

Ai, que lindeza tamanha
Meu chão, meu monte, meu vale
De folhas, flores, frutas d’oiro
Vê se vês terras de Espanha
Areias de Portugal, olhar ceguinho de choro

Na boca dum marinheiro, do frágil barco veleiro
Morrendo a canção magoada
Diz o pungir dos desejos, do lábio a queimar de beijos
Que beija o ar, e mais nada
Que beija o ar, e mais nada

Mãe, adeus. Adeus, Maria, guarda bem no teu sentido
Que aqui te faço uma jura
Queu te levo à sacristia
Ou foi Deus que foi servido dar-me no mar sepultura

Ora eis que embora outro dia
Quando o vento nem bulia
E o céu o mar prolongava, À proa de outro veleiro
Velava outro marinheiro
Que, estando triste, cantava
Que, estando triste, cantava
 

Refrão

Compositores: Letra, José Régio; Musica, Alain Oulman

Cifras por Acosta

https://acostafadosletras.blogspot.com


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