segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Com que voz

Com que voz

Instrumental

Com que voz chorarei meu triste fado,
Que’ém tão dura paixão me sepultou.
Que’mor não seja a dor que me deixou
O tempo
, que me deixou o tempo,
De meu bem desenganado,

 De meu bem (desenganado – Fim 2X) 

Mas chorar não se estima neste estado
Aonde suspirar nunca aproveitou.

 Triste quero viver,
Pois se mudou em tristeza,

Pois se mudou em tristeza
Alegria do passado, alegria do passado

De tanto mal, a causa é amor puro,
Devido a quem de mim tenho ausente,
Por quem a vida e bens dele aventuro,

Por quem a vida e bens dele aventuro.

Refrão 

 

Compositores: Letra, Luís Vaz de Camões; Musica, Alain Oulman

Cifras por Acosta

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sábado, 27 de junho de 2020

Menino órfão

Menino órfão

Intro

Pés descalcinhos, olhar tão triste

Vai pelos caminhos, cheios de espinhos

Mas não desiste


Menino órfão, que a dor invade

Seu coração, pedindo pão

Vai p’la cidade 

Oh mãe, oh minha mãe,

É longa a noite gelada

Sem ti eu não sou ninguém

Quem não tem mãe não tem nada

 

Oh mãe, oh minha mãe,

É longa a noite gelada

Sem ti eu não sou ninguém

Quem não tem mãe não tem nada

 

A noite espreita, escolhe um portal

Nele se deita e não rejeita

Porque é Natal

 

A noite longa. Custa a passar

Pobre criança, cheia de esperança

Põe-se a chamar

Refrão

Refrão 

Retrão 

Compositores: Letra de Diamantino Rafael

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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Guitarra triste




Guitarra triste 




Ver: 


Ouvi dizer que me esqueceste 

Guitarra triste, fado menor

             



           

 Guitarra Triste (A mulher é como uma Guitarra)
                 

                  
                         Ver


 

A mulher é como uma Guitarra 




                                  



                     
     

sábado, 18 de abril de 2020

A mulher é como uma Guitarra (Guitarra Triste)

A mulher é como uma Guitarra (Guitarra Triste) 

Intro

Ninguém consegue por muito forte que seja,
Alcançar o que deseja, seja qual for a ambição.
Se não tiver dando forma ao seu valor
Uma promessa de amor que alimenta uma ilusão.
 

Uma mulher é como uma guitarra
Não é qualquer que a abraça e faz vibrar.
Mas quem souber na forma como agarra,
Prende-lhe a alma nas mãos que a sabem tocar.

 

Por tal razão se engana facilmente
Um coração que queria ser feliz.
Guitarra triste que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz.

Não há ninguém que não peça à própria vida

A felicidade merecida de quem um dia nasceu.
E de tal forma a vida sabe mentir
O que a gente chega a sentir, o bem que ela não nos deu

Refrão 

Instrumental 

Guitarra triste que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz.

Compositores Domingos Camarinha

Cifras Acosta

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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Bate o fado trigueirinha

 

Bate o fado trigueirinha

Intro

Trigueirinha d’olhos verdes, vê lá se perdes, teu ar trocista

Com tua graça travessa

 Perde a cabeça, qualquer fadista

Se és cantadeira de brio
Vem cantar ao desafio, mas toma tino
Não dês um passo mal dado
Porque o teu xaile traçado, já traçou o meu destino

Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração
Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração

Atira-me uma cantiga d’amor, que diga coisas do fado

Duma cigana que amava, como eu gostava, de ser amado

No trinar desta guitarra
Tu é  que fizeste a amarra que me prendeu
Que triste fado afinal
Tu é que fizeste o mal e quem o paga sou eu.
 

Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração
Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração

Instrumental 

Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração
Bate o fado trigueirinha, dá-me agora a tua mão
Trigueirinha acerta o passo, no bater do coração

Compositores: Letra, A. Vilar da Costa; Música, Arlindo de carvalho

Cifras por Acosta

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Companheira

Companheira

Intro

Deixei pousar minha boca em tua fronte
Toquei-te a pele como se fosses harpa
Escorre guei em teu ventre como o vento
E atravessei-te em mim como se fosse farpa

Deixei crescer uma vontade devagar
Deixei crescer no peito um infinito
Morri da morte lenta do desejo
E em cada beijo abafei um grito


Quando desfolho o livro velho da memória
Sinto que o tempo passado à tua beira
É um espaço bom que há na minha história
E foi bonito ter dito companheira
 

Instrumental

Inventei mil paisagens no teu peito 
Rebentei de loucura e fantasia
Quando me olhavas devagar com esse jeito
E eu descobri tanta coisa que não vias

Havia em ti uma forma grande de incerteza
Que conseguias converter em alegria
Havia em ti um mar salgado de beleza
Que me faz sentir saudades em cada dia

Refrão

Instrumental

Compositores: Letra e música de Pedro Barroso

Cifras por Acosta

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Fadinho da Tia Maria Benta

Fadinho da Tia Maria Benta

Intro

 Não olhes pra mim não olhes que, eu não sou o teu amor (2X)

Eu não sou como a figueira que dá fruto sem flor (2X)

Ó comadre MariBenta seu garoto está melhor

O mal não é tão forte que o faça estar pior

Instrumental

Ó olhos azuis claros contrários ao meu viver (2X)

Que gosto tens tu amor em me ver a padecer (2X)

Refrão

Instrumental

Tenho dentro do meu peito chegadinho ao coração (2X)

Duas palavras que dizem amar sim deixar-te não (2X)

Refrão

Instrumental

As ondas do teu cabelo são loiras e perfumadas (2X)
São redes a que se prendem as almas apaixonadas (2X)


Refrão 

Instrumental 

Refrão

 

Compositores: Popular

Cifras por Acosta

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Fadinho serrano

Fadinho serrano

Intro

Muito boa noite, senhoras, senhores
Lá na minha terra há bons cantadores
Há bons cantadores, boas cantadeiras
Choram as casadas, cantam as solteiras
Cantam as solteiras cantigas de amores
Muito boa noite, senhoras, senhores

Instrumental

Fadinho serrano és tão ao meu gosto
Fadinho catita, sempre bem disposto
Sempre bem disposto, seja tarde ou cedo,
Fazer bons amigos é o teu segredo
É o teu segredo sorrir ao desgosto
Fadinho serrano sempre bem disposto

Instrumental

Fiar-se em mulheres é crer no diabo
São todas iguais, ao fim, ao cabo
Ao fim ao cabo, moço que namora
Se vai em cantigas é certo que chora
É certo que chora, com esta me acabo

Fiar-se nos homens é crer no diabo

É certo que chora, com esta me acabo
Fiar-se nos homens é o nosso fado.

Instrumental

Compositores: Letra, Arlindo de Carvalho; Música, Hernâni Correia

Cifras por Acosta

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Malhão de São Simão

Malhão de São Simão

Intro

Pra onde vais toda lampeira,
Morena dolhos travessos, pra onde vais toda lampeira

Instrumental

Ó malhão, malhão, pra onde vais toda lampeira
Tão depressa e coradinha, toda cheia de chieira

Instrumental

Isto é do pó da eira
Chamaste-me moreninha, isto é do pó da eira

Instrumental

Ai, malhão, malhão, isto é do pó da eira
Hás de me ver ao domingo, como a rosa na roseira!

Instrumental

Põe-tem lugar que t’eu veja
Se fores domingo à missa, põe-tem lugar que t’eu veja

Instrumental

Ai, malhão, malhão, põe-tem lugar que t’eu veja
Não faças andar meus olhos, a bailar pela igreja

Instrumental

Hei-de ir à missa do dia,
Para o do mingo que vem hei-de ir à missa do dia

Instrumental

Ai, malhão, malhão, hei-de ir à missa do dia,
Para ver o meu amor, à porta da sacristia

Instrumental

Compositores: Popular Minhota

Cifras por Acosta 

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terça-feira, 31 de março de 2020

Fado Loucura








Fado Loucura 

Ver: 

Loucura

Fado dos beijos

Fado dos beijos

Intro

Se tu quisesses ser minha

Minha não, dos meus desejos

Se tu quisesses ser minha

Minha não, dos meus desejos

 

Dava-te a vida inteirinha

Dava-te a vida inteirinha

Num ramalhete de beijos

Dava-te a vida inteirinha

Num ramalhete de beijos

Instrumental

Preferia ó minha amada

Ser um pobre, não ter pão

Preferia ó minha amada

Ser um pobre, não ter pão


Antes morrer sem ter nada

Antes morrer sem ter nada

Mas sem beijar-te, isso não

Antes morrer sem ter nada

Mas sem beijar-te, isso não

Compositores: Luiz Goes

Cifras por Acosta

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Fado do Vasquinho









Fado do Vasquinho

Ver


Fado do estudante (Vasquinho)

Fado do Penedo








Fado do Penedo 

Ver: 

Fado do adeus

Fado do estudante









Fado do estudante

Ver: 

Fecha os olhos de mansinho

Fado das horas


Fado das horas 

Intro

Chorava por te não ver

Por te ver eu choro agora

Chorava por te não ver

Por te ver eu choro agora

Mas choro só por querer, querer ver-te a toda a hora

Mas choro só por querer, querer ver-te a toda a hora

Passa o tempo de corrida

Quando falas eu te escuto

Passa o tempo de corrida

Quando falas eu te escuto

Nas horas da nossa vida, cada hora é um minuto

Nas horas da nossa vida, cada hora é um minuto

Quando estás ao pé de mim

Sinto-me dona do Mundo

Quando estás ao pé de mim

Sinto-me dona do Mundo

Mas o tempo é tão ruim, tem cada hora um segundo

Mas o tempo é tão ruim, tem cada hora um segundo

……………………………………………………………………

Deixa-te estar a meu lado

E não mais te vás embora

Deixa-te estar a meu lado

E não mais te vás embora

Pra o meu coração, coitado, viver na vida uma hora

Pra o meu coração, coitado, viver na vida uma hora

Compositores: Letra, António de Bragança; Música, António Sabrosa

Cifras por Acosta

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Vou dar de beber à dor







Vou dar de beber à dor


Ver:  


A casa da Mariquinhas

Trago fados nos sentidos

Trago fados nos sentidos

Intro

Trago fados nos sentidos
Tristezas no coração
Trago os meus sonhos
perdidos
Em noite de solidão


Trago versos, trago som, de uma grande sinfonia
Tocada em todos os tons
Da tristeza e da alegria

Instrumental

Trago amarguras aos molhos
Lucidez e desatino
Trago secos os meus olhos
Que choram desde menino


Trago noites de luar, trago planícies de flores
Trago o céu e trago o mar
Trago dores inda maiores

Instrumental

Trago noites de luar
Trago planícies de flores
Trago o céu e trago o mar
Trago dores inda maiores

Compositores: Letra, Amália Rodrigues; Música, José Fontes Rocha

Cifras por Acosta

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Toada Beirã





Toada Beirã


Ver: 


Eu vi a Amélia

domingo, 29 de março de 2020

Rosas brancas

Rosas brancas

Intro

Quando eu morrer, rosas brancas
Para mim ninguém as corte

Quando eu morrer, rosas brancas
Para mim ninguém as corte


Quem as não teve na vida
De que lhe servem na morte

 

Quando eu morrer, rosas brancas
Para mim ninguém as corte

Instrumental

Quando eu morrer, nem sequer
Na campa uma cruz erguida

Quando eu morrer, nem sequer
Na campa uma cruz erguida


Para calvário já basta
A cruz que levo na vida

 

Quando eu morrer, nem sequer
Na campa uma cruz erguida

Compositores: Letra e música de António Sousa

Cifras por Acosta

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Quando passas nos meus olhos









Quando passas nos meus olhos


Ver: 


Fado da despedida

Penedo da saudade








Penedo da saudade 

Ver: 

Cantares do Penedo

Penedo







Penedo 

Ver: 

Fado do adeus

Passarinho da ribeira





Passarinho da ribeira


Ver: 


Fado dos passarinhos

Ouvi dizer que o penedo






Ouvi dizer que o penedo


Ver: 


Cantares do Penedo

Ouvi dizer que me esqueceste


Ouvi dizer que me esqueceste (Guitarra triste)

 

Intro

Guitarra triste,

Ouvi dizer que me esqueceste
No teu gemido tão magoado
Guitarra triste,

Perdi a vez e tu perdeste
O céu oculto aonde anoitece e nasce o fado

O meu peito se apequena

Como se a alma atormentada
Entre as cordas vibrando se quisesse esconder
Fecho os olhos e triste sigo a voz desesperada
Que como eu esta gritando toda a dor de viver
 

Refrão

Não vou crer repartir

Com mais ninguém a solidão
Escondida de mim no teu triste trinado
O meu traído amor

Calou minha dor dessa traição
Foi por isso que enfim nunca mais cantei fado

Refrão 

Instrumental

Guitarra triste, perdi a vez e tu perdeste
O céu oculto aonde anoitece e nasce o fado

 

Autores: Letra e Música de Jorge Fernando

Cifras por Acosta

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Fado e Lisboa

Fado e Lisboa

Intro

Saudade é pena, saudade é mágoa

Saudade é pranto

Porque serena olhos com água, fado que canto

 

Saudade é vida, saudade é morte

Saudade é brado

É esta lide, é esta sorte é este fado 

Saudade em mim

É que dá expressão ao fado

E canto assim meu coração destroçado

Ando distante e meu fado quando soa

Em palpitante Fado e Lisboa 

Saudade é reza, agua passada

Mal que sentimos

Saudade pesa, não pesa nada quando fingimos

 

Mas saudade nem qualquer sente,

Tenho a certeza

Porque a verdade pertence á gente é portuguesa.

Refrão

Instrumental 

Ando distante e meu fado quando soa

Em palpitante Fado e Lisboa

Autores: Musica, Cláudia Leal; Letra - Guilherme Pereira da Rosa

Cifras por Acosta

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Fado laranjeira

Fado Laranjeira Intro Em tenra laranjeira ainda pequenina Onde poisava o melro ao declinar do dia Depois de te beijar a boca purpuri...