domingo, 25 de julho de 2021

A montanha azul

 

A montanha azul

Intro 

Meu Deus, onde está Jesus,

Filho de Maria
O Rei Salvador, que morreu na cruz


Meu Deus, senhor me conduz
Leva-me á montanha,

Lá perto do céu, onde está Jesus 

Subi á montanha, falei com Jesus
E tive na mão um raio de luz
E lá na montanha fui beijar a cruz
E numa oração falei com Jesus

Meu Deus, que és o Redentor
Mostra- me o caminho
Eu quero encontrar todo o seu amor


Meu Deus, senhor me conduz
Leva-me á montanha,

Lá perto do céu, onde está Jesus

Refrão

Instrumental

E lá na montanha fui beijar a cruz
E numa oração falei com Jesus

Compositores: Letra António Reisinho; Música de António Severino

Cifras por Acosta

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Montanha azul

 


Montanha azul


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A montanha azul

Sempre que Lisboa canta

Sempre que Lisboa canta

Intro

Lisboa cidade amiga
Que és meu berço de embalar
Ensina-me uma cantiga, das que tu sabes cantar

Uma cantiga singela, daquelas de enfeitiçar
Pra eu cantar à janela
Quando o meu amor passar

Sempre que Lisboa canta, não sei se canta
Não sei se reza
A sua voz com carinho, canta baixinho
Sua tristeza

Sempre que Lisboa canta, à gente encanta
Sua beleza
Pois quando Lisboa canta, canta o fado
Com certeza

Eu quero dar-te um castigo, por tanto te ter amado
Quero que cantes comigo
Os versos do mesmo fado

 

Quero que Lisboa guarde, tantos fados que cantei
Para cantar-me mais tarde
Os fados que lhe ensinei
 

Refrão

Instrumental

Refrão

Compositores: Letra, Aníbal Nazaré / Múcica, Carlos Rocha

Cifras por Acosta

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Sombras da madrugada

Sombras da madrugada

(É madrugada não importa)

Intro

Vi uma sombra bem unida
A dela e a tua
E a minha sombra, já esquecida
Surpreendida, parou na rua

 

Os dois bem juntos, tu e ela
Nenhum reparou
Que a outra sombra era daquela
Que tu não queres mas já te amou

É madrugada não importa
Neste silêncio há mais verdade
A noite é triste e tão sozinha
Parece minha toda a cidade

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Nem um cigarro me conforta

Nem o luar hoje me abraça
Eu não te encontrarei jamais
E nessas noites sempre iguais
Sou mais uma sombra que passa
Sombra que passa e nada mais

Ao longo desta madrugada
A sombra da vida
Mora nas pedras da calçada
Já não tem nada e anda perdida

 

Quando a manhã nasce enfeitada
Pelo sol que a procura
Nem sabe quanto a madrugada
Chora baixinho tanta amargura
 

Refrão 

Compositores: Letra, António José Lopes Lampreia; Música, Ferrer Trindade

Cifras por Acosta

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Perseguição

 

Perseguição

Instrumental

Se de mim, nada consegues
Não sei por que me persegues
Constantemente na rua!
Sabes bem que sou casada
Que fui sempre dedicada
E que não posso ser tua!

Lá por que és rico e elegante
Queres que eu seja a tua amante
Por capricho ou presunção?
Ah, eu tenho o marido pobre
Que possui alma nobre
E é toda a minha paixão!
 

Rasguei as cartas sem ler
E nunca quis receber
Joias ou flores que trouxesses
Não me vendo nem me dou
Pois já dei tudo o que sou
A um amor que não conheces

Instrumental


Não me vendo nem me dou
Pois já dei tudo o que sou
A um amor que não conheces

Compositores: Letra, Avelino de Sousa. Musica, Carlos da Maia

Cifras por Acosta

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sábado, 24 de julho de 2021

Raparigas de Coimbra

 


Raparigas de Coimbra


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Canção das fogueiras

Quem dorme à noite comigo

 


                  Quem dorme à noite comigo


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                                   Medo

Noite

 

Noite

Intro

Sou da noite um filho noite
Trago ruas nos meus dedos
De contarem os segredos
Às altas fontes do amor

E canto porque é preciso
Raiar a dor que me impele
E gravar na minha pele
As fontes da minha dor

Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei
 

Oh minha mãe de arvoredos
Que penteias a saudade
Com que eu vi a humanidade
A minha voz soluçar

Dei-te um corpo de segredos
Onde arrisquei minha mágoa
E onde bebi dessa água
Que se prendia no ar

Refrão

Instumental

Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Compositores: Letra, Vasco Lima Couto / Musica, Maximiliano de Sousa (Max)

Cifras por Acosta

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Medo

 

Medo (Quem dorme à noite comigo?)

Intro

Quem dorme à noite comigo
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo, é meu segredo
Mas se insistirem, lhes digo
Mas se insistirem, lhes digo

O medo mora comigo
O medo mora comigo
Mas só o medo, mas só o medo
 

E cedo porque me embala
E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão
É com silêncio que fala
É com silêncio que fala

Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
E nos perturba a razão

Gritar quem pode salvar-me
Gritar quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me
Gostava até de matar-me

Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim
Ao pé da ponte do fim

Voz:

Compositores: Letra, Reinaldo Ferreira - Música, Alain Oulman

Cifras por Acosta

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Na boca de toda a gente

 

Na boca de toda a gente (Fado Daniel)

Intro

Se eu te disser ao ouvido
Que o fado me tem pedido, para ninguém o cantar
Por favor, guarda segredo
Porque o fado está com medo
Que alguém o queira matar


Anda tão envergonhado, que diz que já nem é fado
Nem julga que o fado exista
Porque quem sente vaidade
Em dar abrigo á saudade
não pode ser fadista


E depois o fado diz que não pode ser feliz
Na boca de toda a gente

E que talvez a meu lado
Possa voltar a ser fado

Como era antigamente

É por isso que eu lhe digo
Que quando lhe dou abrigo
Sinto o peito tão cansado
E um dia, talvez consiga
Que ao chorar o fado diga
Que quer voltar a ser fado

Instrumental

Refrão

Compositores: Letra, Tiago Torres da Silva; Música, Daniel Gouveia

Cifras por Acosta

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Moura encantada

 

Moura Encantada

Intro

É lenda na Mouraria, que grande riqueza havia
Por uma moura guardada

Um dia alguém perguntou-me
Se a moura que há no meu nome
É essa moura encantada

Não sei, só sei que me dou, e me esqueço de quem sou
Como num sono profundo

E nos sonhos que vou tendo
Eu adivinho e desvendo
Todos os sonhos do mundo

A minha voz, de repente é a voz de toda a gente
De tudo o que a vida tem

Quando a noite chega ao fim
Vou à procura de mim
E não encontro ninguém

Não sei se é lenda ou se não, se é encanto ou maldição
Que às vezes me pesa tanto
 

Sei que livre ou condenada
E sem pensar em mais nada, eu fecho os olhos e canto

Serei talvez encantada
E sendo assim tudo ou nada, eu fecho os olhos e canto

Compositores: Alfredo Marceneiro / Manuela Freitas / Manuela de Freitas

Cifras por Acosta

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Minha Mãe

 

Minha Mãe

Intro

Ó minha mãe minha mãe 
Ó minha mãe minha amada

Ó minha mãe minha mãe 
Ó minha mãe minha amada

Ó minha mãe minha mãe 
Quem tem uma mãe tem tudo 
Quem não tem mãe não tem nada
 

Lararam Lararam   Lam      Lararam Lararam   Lam

Lararam Lararam   Lam      Lararam Lararam   Lam 

Instrumental 

Quem não tem mãe não tem nada 
Quem a perde é pobrezinho

Quem não tem mãe não tem nada 
Quem a perde é pobrezinho

Ó minha mãe minha amada 
Onde estás que estou sozinho
 


Lararam Lararam   Lam      Lararam Lararam   Lam

Lararam Lararam Lam


Ó minha mãe minha mãe 
Ó minha mãe minha amada
 

Compositores: Letra, José Afonso; Música, José Afonso

Cifras por Acosta

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Morrinha

 

Morrinha

Intro

Ai, sonhos, pranto, rios, poço, corpo
Do lírio e hortelã agreste!
São sonho que morre, são água que corre
Que na minha sede bebeste

São sonho que morre, são água que corre
Que na minha sede bebeste
 

Na minha cama o lençol de linho
Que hoje é como eu, sozinho
A sua brancura, a minha ternura
São minha loucura, meu espinho

A sua brancura, a minha ternura
São minha loucura, meu espinho
 

Na minha solidão, que é toda minha
Na minha solidão, sozinha
Tristeza em botão que eu guardo na mão
Crescendo, crescendo, morrinha

Tristeza em botão que eu guardo na mão
Crescendo, crescendo, morrinha
 

Instrumental

Compositores: Letra, Amália Rodrigues / Musica, Carlos Gonçalves

Cifras por Acosta

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Novo fado da Severa

 


Novo fado da Severa


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Rua do Capelão

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Maria Madalena

Maria Madalena

Intro

Quem por amor se perdeu
Não chore, não tenha pena
Quem por amor se perdeu
Não chore, não tenha pena
Uma das santas do céu
Foi Maria Madalena
 

Desse amor que nos encanta
Até Cristo padeceu
Para poder tornar santa
Quem
, por amor, se perdeu

Jesus só nos quis mostrar
Que o amor não se condena
Por isso, quem sabe amar
Não chore, não tenha pena
 

A Virgem Nossa Senhora
Quando o amor conheceu
A Virgem Nossa Senhora
Quando o amor conheceu
Fez da maior pecadora
Uma das santas do céu
 

E de tanta que pecou
Da maior a mais pequena
E de tanta que pecou
Da maior a mais pequena
Ai, aquela que mais amou
Foi Maria Madalena
Aquela que mais amou
Foi Maria Madalena

Compositores: Letra de Gabriel Oliveira, Musica de Fernando Freitas

Cifras por Acosta

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Maldição

 

Maldição (Fado Cravo)

Intro

Que destino, ou maldição
Manda em nós, meu coração?
Um do outro assim perdido

Somos dois gritos calados
Dois fados desencontrados
Dois
amantes desunidos

Por ti sofro e vou morrendo
Não te encontro, nem te entendo
Amo e odeio sem razão

Coração, quando te cansas
Das nossas mortas esperanças
Quando paras, coração?

Nesta luta, esta agonia
Canto e choro de alegria
Sou feliz e desgraçada

Que sina a tua, meu peito
Que nunca estás satisfeito
Que dás tudo e não tens nada

Na gelada …………solidão
Que tu me dás coração
Não há vida nem há morte

É lucidez,………desatino
De ler no próprio destino
Sem poder mudar-lhe a sorte
 

Compositores: Letra: Armando V. Pinto/ Música: Alfredo Marceneiro

Cifras por Acosta

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Lágrimas que a gente chora

 



Lágrimas que a gente chora


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Canção das lágrimas



Lá vai Serpa lá vai Moura

 

                Lá vai Serpa lá vai Moura


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                   Canção Alentejana 

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Há festa na Mouraria


Há festa na Mouraria

Intro

Há festa na Mouraria, é dia da procissão
da Senhora da Saúde.
Até a Rosa Maria, da Rua do Capelão
Parece que tem virtude.
 

Naquele bairro fadista
calaram-se as guitarradas: não se canta nesse dia,
Velha tradição bairrista, vibram no ar badaladas,
Há festa na Mouraria.

Colchas ricas nas janelas, pétalas soltas no chão.
Almas crentes, povo rude
anda a fé pelas vielas: é dia da procissão
da Senhora da Saúde.

Após um curto rumor, profundo silêncio pesa:
Por sobre o Largo da Guia
Passa a Virgem no andor.
Tudo se ajoelha e reza, até a Rosa Maria.

Como que petrificada, em fervorosa oração,
É tal a sua atitude,
Que a rosa já desfolhada, da Rua do Capelão
parece que tem virtude
 

Que a rosa já desfolhada, da Rua do Capelão
parece que tem virtude

Compositores: Letra, Gabriel Oliveira; Música, Alfredo Marceneiro

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Grito

 

Grito

Instrumental

Silêncio! Do silêncio faço um grito

O corpo todo me dói

Deixai-me chorar um pouco


De sombra a sombra, há um Céu, tão recolhido

De sombra a sombra, já lhe perdi o sentido, ao Céu

 

Aqui me falta a luz

Aqui me falta uma estrela. Chora-se mais

Quando se vive atrás dela, e eu

A quem o céu esqueceu

Sou a que o mundo perdeu

Só choro agora, que quem morre já não chora

Instrumental

Solidão, que nem mesmo essa é inteira

Há sempre uma companheira

Uma profunda amargura

 

Ai, solidão quem fora escorpião

Ai, solidão e se mordera a cabeça,

Adeus!

Já fui para além da vida

Do que já fui tenho sede, sou sombra triste

Encostada a uma parede, adeus

 

Vida que tanto duras

Vem, morte que tanto tardas

Ai, como dói a solidão, quase loucura

Instrumental 

Refrão

Compositores: Letra, Amália Rodrigues. Musica, Carlos dos Santos Gonçalves

Cifras por Acosta

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terça-feira, 20 de julho de 2021

Gaivota


Gaivota

Intro 

Se uma gaivota viesse, trazer-me o céu de Lisboa

No desenho que fizesse

Nesse céu onde o olhar

É uma asa que não voa

Que esmorece e cai no mar 

Que perfeito coração, no meu peito bateria

Meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia

Perfeito o meu coração 

Se um português marinheiro

Dos sete mares andarilho

Fosse quem sabe o primeiro

A contar-me o que inventasse, se um olhar de novo brilho

Ao meu olhar se enlaçasse

Refrão 

Se ao dizer adeus à vida, as aves todas do céu

Me dessem na despedida

O teu olhar derradeiro

Esse olhar que era só teu

Amor que foste o primeiro

 

Que perfeito coração, morreria no meu peito

Meu amor na tua mão, nessa mão onde perfeito

Bateu o meu coração

Instrumental

Meu amor na tua mão, nessa mão onde perfeito

Bateu o meu coração

Compositores: Música, Alain Robert Oulman; Letra, Alexandre O`Neill

Cifras por Acosta

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Fado Daniel

 

Fado Daniel


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Na boca de toda a gente 



Fado laranjeira

Fado Laranjeira Intro Em tenra laranjeira ainda pequenina Onde poisava o melro ao declinar do dia Depois de te beijar a boca purpuri...