quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Foi na Travessa da Palha

                                                 Foi na Travessa da Palha

Intro

 Foi na Travessa da Palha
Que o meu amante, um canalha
Fez sangrar meu coração
 

Trazendo ao lado outra amante
Vinha a gingar petulante  
Em ar de provocação

Na taberna do Friagem
E entre muita fadistagem
Enfrentei-os sem rancor
 

Porque a mulher que trazia
Com certeza não valia
Nem sombra do meu amor
 

A ver quem tinha mais brio
Cantamos ao desafio
Eu e essa outra qualquer
 

Deixei-a perder de vista
Mostrando ser mais fadista
Provando ser mais mulher
 

Foi uma cena vivida
De muitas da minha vida
Que se não esquecem depois

Só sei que de madrugada
Após a cena acabada
Voltamos para casa os dois
 

Compositores: Frederico De Brito / Gabriel De Oliveira

Cifras por Acosta

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Zanguei-me com meu amor

Zanguei-me com meu amor

Intro 

Zanguei-me com meu amor, não o vi em todo dia, ai

Zanguei-me com meu amor, não o vi em todo dia
À noite cantei melhor, o fado da mouraria
À noite cantei melhor
O fado da mouraria

O sopro duma saudade, Vinha beijar-me, hora a hora, ai
O sopro duma saudade, vinha beijar-me, hora a hora
Pra ficar mais à vontade, mandei a saudade embora
Pra ficar mais à vontade
Mandei a saudade embora
 

De manhã, arrependida, lembrei-o, pus-me a chorar
De manhã, arrependida, lembrei-o, pus-me a chorar

Quem perde o amor na vida jamais devia cantar
Quem perde o amor na vida, ai
Jamais devia cantar!

Quando regressou ao ninho, ele que mal assobia
Quando regressou ao ninho, ele que mal assobia

Vinha assobiar baixinho, ofado da Mouraria
Vinha assobiar baixinho
O fado da Mouraria!

Voz: Desconhecido

Compositores: Jaime Santos / Linhares Barbosa

Cifras por Acosta

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É tão bom ser pequenino

É tão bom ser pequenino (Fado corrido)

Intro

É tão bom ser pequenino
Ter pai, ter mãe, ter avós
Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós

Ter esperança no destino
E ter quem goste de nós

 

Gosto de ti, porque gosto

Gosto de ti, porque sim

Gosto de ti, porque aposto

Que também gostas de mim

Gosto de ti, porque aposto

Que também gostas de mim

 

Toma lá colchetes de oiro

Aperta o teu coletinho

Coração que é de nós dois

Deve andar aconchegadinho

Coração que é de nós dois

Deve andar aconchegadinho

 

Por muito que te dissesse

O fado é canção bairrista

Não é fadista quem quer

Mas sim quem nasceu fadista

Não é fadista quem quer

Mas sim quem nasceu fadista

Compositores: Letra de variação

Cifras por Acosta 

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Só à noitinha

 


Só à noitinha


Ver


Saudade de ti

Saudades de ti

 Saudades de ti (Só à noitinha) 

Intro 

Tive-lhe amor, gemi de dor, de dor violenta
Chorei, sofri e até por si, fui ciumenta
Mas todo o mal, tem um final, passa de pressa
E hoje você não sei porquê já não me interessa
 

Bendita a hora que o esqueci por ser ingrato
E deitei fora as cinzas do seu retrato
Desde desse dia sou feliz sinceramente
Tenho alegria pra cantar e andar contente
Só à noitinha quando me chega a saudade
Choro sozinha, pra chorar mais à vontade
 

Outra paixão no coração sei que já tens
Outra qualquer que foi mulher de toda gente
Se Deus o quis, seja feliz como merece
Porque o rancor, como o amor também te esquece
 

Refrão

Instrumental

Desde esse dia sou feliz sinceramente
Tenho alegria pra cantar e andar contente
Só a noitinha quando me chega a saudade
Choro sozinha, pra chorar mais a vontade

Compositores: Amalia Rodrigues

Cifras por Acosta

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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A Rosinha dos limões

A Rosinha dos limões

Intro

Quando ela passa, franzina e cheia de graça,

Há sempre um ar de chalaça, no seu olhar feiticeiro.

Lá vai catita, cada dia mais bonita

E o seu vestido de chita, tem sempre um ar domingueiro.

Passa ligeira, alegre e namoradeira

A sorrir p’ra rua inteira, vai semeando ilusões.

Quando ela passa, vai vender limões à praça

E até lhe chamam, por graça, a “Rosinha dos Limões.”

Quando ela passa, junto da minha janela,

Meus olhos vão atrás dela, até ver da rua o fim.

Com ar gaiato, ela caminha apressada,

Rindo por tudo e por nada e, às vezes, sorri p’ra mim.

Quando ela passa, apregoando os limões,

A sós, “com os meus botões” no vão da minha janela

Fico pensando, que qualquer dia, por graça,

Vou comprar limões à praça e depois caso com ela.

Instrumental

Quando ela passa, apregoando os limões,

A sós, “com os meus botões” no vão da minha janela

Fico pensando, que qualquer dia, por graça,

Vou comprar limões à praça e depois caso com ela.

Compositores: Letra, Artur Ribeiro; Música, Maximiano de Sousa (Max)

Cifras por Acosta

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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

São os caracóis são os caracolitos



 São os caracóis são os caracolitos


Ver


Caracóis

Linda cara que tu tens

Linda cara que tu tens (Fadinho Alentejano)

Intro

Linda cara que tu tens, já sei,
Quando chegas noite fora.
À espera à porta de casa,

À espera à porta de casa,

Está o teu pai que te adora.

 

Lindos olhos tem o mocho, piu,
Quando a noite vem chegando.
P’ra deixar passar a noite,

P’ra deixar passar a noite,

Uma moda eu vou cantando

2X

 
Muda a água às azeitonas,
Rega bem os teus tomates,
Tem lá cuidado com a horta!
O cravo já está no vaso,
Sim, senhora, por acaso.
 

Instrumental

Abalaste para Lisboa, pois,
Deixaste-me ao pé da porta.
Tu seguiste o teu caminho,

Tu seguiste o teu caminho,
A minha alma ficou torta.
 

Quando cheguei ao Barrêro, já fui,
Lisboa estava fechada.
Voltei p’ra casa a cantar,

Voltei p’ra casa a cantar,
Uma vida abençoada.

Refrão  (5X)

Letra e música: Paulo de Carvalho
Cifras por Acosta

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Fado Triste

 

Fado Triste 

Intro 

Nossas mágoas são o fruto

Que nos dá este viver

Nossas mágoas são o fruto

Que nos dá este viver 

Quem anda sempre de luto

Muitas mágoas deve ter

Quem anda sempre de luto

Muitas mágoas deve ter

 

Nossa boca quando canta

Diz a alma logo assim

Nossa boca quando canta

Diz a alma logo assim

Ai, minha boca canta canta

Que não me encantas a mim

Ai, minha boca canta canta

que não me encantas a mim

Compositores: Letra, José Marques da Cruz; Música Francisco Menano

Cifras por Acosta

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Caracóis

Caracóis

Intro

As janelas avarandadas, as janelas avarandadas

Mora aqui algum doutor

Ai, Mora aqui algum doutor


Ai, eu venho-me aconselhar,

Ai, eu venho-me aconselhar

Ando mal com o meu amor

Ai, ando mal com o meu amor

Instrumental

São caracóis, são caracolitos
São os espanhóis, são espanholitos
São os espanholitos, são os espanhóis
São caracolitos, são os caracóis

Instrumental 

Refrão

 

Instrumental

Ai um dia fui a Espanha, ai um dia fui a Espanha
Comi lá com os espanhóis
Comi lá com os espanhóis
 

Toucinho assado no espeto, toucinho assado no espeto
No molho dos caracóis
No molho dos caracóis

Instrumental

Refrão

Instrumental

Refrão

Compositores: 

 Cifras por Acosta

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Fado dos caracóis

 


Fado dos caracóis 


Ver


Caracóis

Fadinho Alentejano

 


Fadinho Alentejano


Ver


Linda cara que tu tens

Fado corrido de Coimbra

Fado corrido de Coimbra

Intro

Coimbra, rio Mondego
Dos roussinóis ao luar

Coimbra, rio Mondego
Dos roussinóis ao luar
Em tuas margens de sonho

Deixei minha alma a chorar

Em tuas margens de sonho

Deixei minha alma a chorar

Instrumental

Hei-de perguntar um dia

Ao vento que diz ás flores

Hei-de perguntar um dia

Ao vento que diz ás flores

Para saber se é só uma

Essa linguagem de amores

Para saber se é só uma

Esta linguagem de amores 

Instrumental

Coimbra terra de encanto

O mistério é o seu

Coimbra terra de encanto

O mistério é o seu

Chega a ter saudades dela

Quem dela nunca viveu

Chega a ter saudades dela

Quem dela nunca viveu

Compositores: Popular de Coimbra

Cifras por Acosta

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Eu queria cantar-te um fado

Eu queria cantar-te um fado

Intro

Eu queria cantar-te um fado
Que toda a gente ao ouvi-lo
Visse que o fado era teu
 

Fado estranho e magoado
Mas que pudesses senti-lo
Tão na alma como eu
 

E seria tão diferente
Que ao ouvi-lo toda gente
Dissesse quem o cantava
 

Quem o escreveu não importa
Que eu andei de porta em porta
Para ver se te encontrava

Eu hei-de pôr nalguns versos
O fado que há nos teus olhos
O fado da tua voz

Nossos fados são diversos
Tu tens um fado, eu tenho outro
Triste fado temos nós
 

Compositores: Franklin Godinho

Cifras por Acosta

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Alfama

Alfama 

Intro

Quando Lisboa anoitece
Como um veleiro sem velas
Alfama toda parece
Uma casa sem janelas
Aonde o povo arrefece

 

É numa água-furtada
No espaço roubado à mágoa
Que Alfama fica fechada
Em quatro paredes de água

Quatro paredes de pranto
Quatro muros de ansiedade
Que à noite fazem o canto
Que se acende na cidade
Fechada em seu desencanto
Alfama cheira a saudade

Alfama não cheira a fado
Cheira a povo, a solidão
Cheira a silêncio magoado
Sabe a tristeza com pão
Alfama não cheira a fado
Mas não tem outra canção

Alfama não cheira a fado
Mas não tem outra canção

Compositores: Rodrigo Leao / Pedro Ayres Ferreira Magalhae

Cifras por Acosta

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domingo, 25 de julho de 2021

A montanha azul

 

A montanha azul

Intro 

Meu Deus, onde está Jesus,

Filho de Maria
O Rei Salvador, que morreu na cruz


Meu Deus, senhor me conduz
Leva-me á montanha,

Lá perto do céu, onde está Jesus 

Subi á montanha, falei com Jesus
E tive na mão um raio de luz
E lá na montanha fui beijar a cruz
E numa oração falei com Jesus

Meu Deus, que és o Redentor
Mostra- me o caminho
Eu quero encontrar todo o seu amor


Meu Deus, senhor me conduz
Leva-me á montanha,

Lá perto do céu, onde está Jesus

Refrão

Instrumental

E lá na montanha fui beijar a cruz
E numa oração falei com Jesus

Compositores: Letra António Reisinho; Música de António Severino

Cifras por Acosta

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Montanha azul

 


Montanha azul


Ver


A montanha azul

Sempre que Lisboa canta

Sempre que Lisboa canta

Intro

Lisboa cidade amiga
Que és meu berço de embalar
Ensina-me uma cantiga, das que tu sabes cantar

Uma cantiga singela, daquelas de enfeitiçar
Pra eu cantar à janela
Quando o meu amor passar

Sempre que Lisboa canta, não sei se canta
Não sei se reza
A sua voz com carinho, canta baixinho
Sua tristeza

Sempre que Lisboa canta, à gente encanta
Sua beleza
Pois quando Lisboa canta, canta o fado
Com certeza

Eu quero dar-te um castigo, por tanto te ter amado
Quero que cantes comigo
Os versos do mesmo fado

 

Quero que Lisboa guarde, tantos fados que cantei
Para cantar-me mais tarde
Os fados que lhe ensinei
 

Refrão

Instrumental

Refrão

Compositores: Letra, Aníbal Nazaré / Múcica, Carlos Rocha

Cifras por Acosta

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Sombras da madrugada

Sombras da madrugada

(É madrugada não importa)

Intro

Vi uma sombra bem unida
A dela e a tua
E a minha sombra, já esquecida
Surpreendida, parou na rua

 

Os dois bem juntos, tu e ela
Nenhum reparou
Que a outra sombra era daquela
Que tu não queres mas já te amou

É madrugada não importa
Neste silêncio há mais verdade
A noite é triste e tão sozinha
Parece minha toda a cidade

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Nem um cigarro me conforta

Nem o luar hoje me abraça
Eu não te encontrarei jamais
E nessas noites sempre iguais
Sou mais uma sombra que passa
Sombra que passa e nada mais

Ao longo desta madrugada
A sombra da vida
Mora nas pedras da calçada
Já não tem nada e anda perdida

 

Quando a manhã nasce enfeitada
Pelo sol que a procura
Nem sabe quanto a madrugada
Chora baixinho tanta amargura
 

Refrão 

Compositores: Letra, António José Lopes Lampreia; Música, Ferrer Trindade

Cifras por Acosta

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Perseguição

 

Perseguição

Instrumental

Se de mim, nada consegues
Não sei por que me persegues
Constantemente na rua!
Sabes bem que sou casada
Que fui sempre dedicada
E que não posso ser tua!

Lá por que és rico e elegante
Queres que eu seja a tua amante
Por capricho ou presunção?
Ah, eu tenho o marido pobre
Que possui alma nobre
E é toda a minha paixão!
 

Rasguei as cartas sem ler
E nunca quis receber
Joias ou flores que trouxesses
Não me vendo nem me dou
Pois já dei tudo o que sou
A um amor que não conheces

Instrumental


Não me vendo nem me dou
Pois já dei tudo o que sou
A um amor que não conheces

Compositores: Letra, Avelino de Sousa. Musica, Carlos da Maia

Cifras por Acosta

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sábado, 24 de julho de 2021

Raparigas de Coimbra

 


Raparigas de Coimbra


Ver 


Canção das fogueiras

Quem dorme à noite comigo

 


                  Quem dorme à noite comigo


                                     Ver


                                   Medo

Noite

 

Noite

Intro

Sou da noite um filho noite
Trago ruas nos meus dedos
De contarem os segredos
Às altas fontes do amor

E canto porque é preciso
Raiar a dor que me impele
E gravar na minha pele
As fontes da minha dor

Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei
 

Oh minha mãe de arvoredos
Que penteias a saudade
Com que eu vi a humanidade
A minha voz soluçar

Dei-te um corpo de segredos
Onde arrisquei minha mágoa
E onde bebi dessa água
Que se prendia no ar

Refrão

Instumental

Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Compositores: Letra, Vasco Lima Couto / Musica, Maximiliano de Sousa (Max)

Cifras por Acosta

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Medo

 

Medo (Quem dorme à noite comigo?)

Intro

Quem dorme à noite comigo
Quem dorme à noite comigo
É meu segredo, é meu segredo
Mas se insistirem, lhes digo
Mas se insistirem, lhes digo

O medo mora comigo
O medo mora comigo
Mas só o medo, mas só o medo
 

E cedo porque me embala
E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão
É com silêncio que fala
É com silêncio que fala

Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão
E nos perturba a razão

Gritar quem pode salvar-me
Gritar quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me
Gostava até de matar-me

Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé da ponte do fim
Ao pé da ponte do fim

Voz:

Compositores: Letra, Reinaldo Ferreira - Música, Alain Oulman

Cifras por Acosta

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Fado laranjeira

Fado Laranjeira Intro Em tenra laranjeira ainda pequenina Onde poisava o melro ao declinar do dia Depois de te beijar a boca purpuri...