sábado, 7 de dezembro de 2013

Não passes com ela à minha rua

Não passes com ela à minha rua (Fado Alberto)

Intro

Ao fim de tantos anos de ser tua
Amaste outra, casaste, foste ingrato
Vi-te passar com ela à minha rua
Abracei-me a chorar ao teu retrato
Vi-te passar com ela à minha rua

Abracei-me a chorar ao teu retrato

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Podia insultar-te quando te vi
Ferida neste amor sofrido e farto
Mas vinguei-me a chorar, chorei por ti
Por entre as persianas do meu quarto

Mas vinguei-me a chorar, chorei por ti
Por
entre as persianas do meu quarto

…………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Casaste! Sê feliz, deus te proteja
Não te desejo mal, e tanto assim
Que não tenho ciúmes nem inveja
Como a tua mulher teve de mim
Que não tenho ciúmes nem inveja
Como a tua mulher teve de mim

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Mas olha, meu amor, eu não me importa
Antes que fosses dela eu já fui tua
Podes sempre bater à minha porta
Mas não passes com ela à minha rua
Podes sempre bater à minha porta
Mas não passes com ela à minha rua

Compositores: Letra Carlos Conde; Musica Miguel Ramos

Cifras por Acosta

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Maria

Maria

Intro

Tenho cantado esperanças
Tenho falado d'amores
Das saudades e dos sonhos
Com que embalo as minhas dores

Entre os ventos suspirando vagas, ténues harmonias,
Tendes visto como correm minhas doidas fantasias.

E eu cuidei que era poesia, todo esse louco sonhar
Cuidei saber o que é vida, só porque sei delirar

Instrumental

Só porque à noite, dormindo ao seio duma visão,
Encontrava algum alívio, meu dorido coração

Cui dei ser amor aquilo, e ser aquilo viver
Oh! Que sonhos que se abraçam

Quando se quer esquecer

Eram fantasmas que a noite trouxe, e o dia já levou
A luz d'estranha alvorada, hoje minha alma acordou

Esquecei aqueles cantos, só agora sei falar
Perdoa-me esses delírios
Só agora soube amar

Compositores: Letra, Antero de Quental: Música, João Farinha

Cifras por Acosta

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sábado, 12 de outubro de 2013

O meu menino é de oiro

O meu menino (é d’oiro)

Intro

O meu menino é d’oiro
É d’oiro o meu menino

O meu menino é d’oiro
É d’oiro o meu menino


Hei-de levá-lo ao Céu
Enquanto for pequenino

Hei-de levá- lo ao Céu
Enquanto for pequenino
 

Instrumental

Enquanto for pequenino
Tão puro como o luar

Enquanto for pequenino
Tão puro como o luar

 

Hei-de levá-lo ao Céu
Hei-de ensiná-lo a cantar
Hei-de levá-lo ao Céu
Hei-de ensiná-lo a cantar

Compositores: Música: Alexandre Augusto de Rezende Mendes (1886-1953); Letra, Vários

Cifras por Acosta

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Coimbra menina e moça

Coimbra menina e moça

Intro

Coimbra menina e moça
Rouxinol de Bernardim

Coimbra menina e moça
Rouxinol de Bernardim


Não há terra como a nossa
Não há no mundo outra assim

Não há terra como a nossa
Não há no mundo outra assim

Instrumental

Coimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim

Coimbra é de Portugal
Como a flor é do jardim


Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim
Como a estrela é do céu
Como a saudade é de mim

Compositores: Letra, Fausto Frazão: Musica, Edmundo Bettencourt

Cifras por Acosta

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Rosa branca

Rosa branca

Intro

De rosa ao peito na roda, eu bailei com quem calhou
De rosa ao peito na roda, eu bailei com quem calhou


Tantas voltas dei bailando,

Que a rosa se desfolhou
Tantas voltas dei bailando, que a rosa se desfolhou

Quem tem, quem tem, amor a seu jeito
Colha a rosa branca, ponha a rosa ao peito
Quem tem, quem tem, amor a seu jeito
Colha a rosa branca, ponha a rosa ao peito 

Instrumental

Ó roseira, roseirinha, roseira do meu jardim
Ó roseira, roseirinha, roseira do meu
jardim


Se de rosas gostas tanto, porque não gostas de mim
Se de rosas gostas tanto, porque não gostas de
mim

Refrão

Instrumental

Refrão

Refrão

Colha a rosa branca, ponha a rosa ao peito 

Colha a rosa branca, ponha a rosa ao peito 

Compositores: José de Jesus Guimarães / Resende Dias

Cifras por Acosta

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Menina dos olhos tristes

Menina dos olhos tristes 

Intro

Menina dos olhos tristes,

O que tanto a faz chorar 
O soldadinho não volta, do outro lado do
mar

Instrumental

Vamos senhor pensativo,

 Olhe o cachimbo a apagar 
O soldadinho não volta, do outro lado do
mar

Instrumental

Senhora de olhos cansados
Porque a fatiga o tear 
O soldadinho não volta, do outro lado do
mar

Instrumental

Anda bem triste um amigo
Uma carta o fez chorar 
O soldadinho não volta, do outro lado do
mar

Instrumental

A lua que é viajante
É que nos pode informar 
O soldadinho já volta, está mesmo quase a chegar

Instrumental

Vem numa caixa de pinho

Do outro lado do mar
Desta vez o soldadinho nunca mais se faz ao mar

Instrumental

Compositores: Letra, Reinaldo Ferreira; Musica, Desconhecido

Cifras por Acosta

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segunda-feira, 29 de julho de 2013

São tão lindos os teus olhos

São tão lindos os teus olhos

Intro

São tão lindos os teus olhos

Quando se fitam nos meus

São tão lindos os teus olhos

Quando se fitam nos meus

 

Dizem coisas, contam coisas

Ai Jesus, valha-me Deus

Dizem coisas, contam coisas

Ai Jesus, valha-me Deus

Instrumental 

Ficam teus olhos em brasa

Quando algum noivado vês

Ficam teus olhos em brasa

Quando algum noivado vês

 

Deixa lá casar quem casa

Que ninguém nos tira a vez

Deixa lá casar quem casa

Que ninguém nos tira a vez

Compositores: Desconhecidos

Cifras por Acosta

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Não olhes para os meus olhos



Não olhes para os meus olhos 

Intro 

Não olhes para os meus olhos

Tão velhinhos nesta idade

Não olhes para os meus olhos

Tão velhinhos nesta idade

 

Cautela que te não pegue

A doença da saudade

Cautela que te não pegue

A doença da saudade

 

Instrumental

 

Tenho saudades da vida

Quase desejo morrer

Tenho saudades da vida

Quase desejo morrer

 

É só olhar os teus olhos

Inda desejo viver

É só olhar os teus olhos

Inda desejo viver

Compositores: Desconhecido

Cifras por Acosta

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Valeu a pena

Valeu a pena

Intro

Com voz serena, perguntaram-me ao ouvido
Valeu a pena, vir ao mundo e ter nascido
Com lealdade. Vou responder, mas primeiro
Consultei meu travesseiro sobre a verdade
Tive porém, que lembrar o meu passado
Horas boas do meu fado e as más também


Valeu a pena ter vivido o que vivi, valeu a pena

Ter sofrido o que sofri
Valeu a pena, ter amado quem amei
Ter beijado quem beijei, valeu a pena


Valeu a pena, ter sonhado o que sonhei
Valeu a pena, ter passado o que passei


Valeu a pena, conhecer quem conheci
Ter sentido o que senti, valeu a pena


Valeu a pena, ter cantado o que cantei
Ter chorado o que chorei, valeu a pena

Valeu a pena, ter vivido o que vivi, Valeu a pena

Ter sofrido o que sofri
Valeu a pena, ter amado quem amei
Ter beijado quem beijei, valeu a pena

Instrumental

Valeu a pena, ter amado quem amei
Ter beijado quem beijei, valeu a pena

Letra: Mário Moniz Pereira - Música: Mário Moniz Pereira

Cifras por Acosta

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Uma casa Portuguesa

Uma casa Portuguesa

Intro

Numa casa portuguesa fica bem, pão e vinho sobre a mesa.
E se à porta humildemente bate alguém,

 Senta-se à mesa co’a gente.
Fica bem esta franqueza, fica bem, que o povo nunca desmente 
A alegria da pobreza - está nesta grande riqueza
de dar e ficar contente

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Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho à alecrim - um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim, um São José de azulejo,
Mais o sol da primavera - Uma promessa de beijos.
Dois braços à minha espera...

É uma casa portuguesa, com certeza!

É, com certeza, uma casa portuguesa!

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No conforto pobrezinho do meu lar, há fartura de carinho.
E a cortina da janela é o luar, mais o sol que bate nela.

Basta pouco, poucochinho pra alegrar uma existência singela.
É só amor, pão e vinho e um caldo verde, verdinho
A fumegar na tigela.

Quatro paredes caiadas,
Um cheirinho à alecrim - um cacho de uvas doiradas,
Duas rosas num jardim,
Um São José de azulejo,
Mais o sol da primavera - Uma promessa de beijos
Dois braços à minha espera

É uma casa portuguesa, com certeza!

É, com certeza, uma casa portuguesa!

É uma casa portuguesa, com certeza! 

Compositores: Música, V. M. Sequeira e Artur Fonseca; Letra, Reinaldo Ferreira

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Tudo isto é fado

Tudo isto é fado

Intro

Perguntaste-me outro dia

Se eu sabia o que era o fado,

Eu disse que não sabia, tu ficaste admirado.

Sem saber o que dizia eu menti naquela hora

E disse que não sabia, mas vou-te dizer agora:

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Almas vencidas, noites perdidas,

Sombras bizarras; Na Mouraria

Canta um rufia, choram guitarras.

Amor, ciúme, cinzas e lume,

Dor e pecado. Tudo isto existe,

Tudo isto é triste, tudo isto é fado.

………………………………………………………………………………………………………..

 Se queres ser o meu senhor

E teres-me sempre a teu lado,

Não me falas só de amor, fala-me também de fado.

Que o fado que é meu castigo,

Só nasceu p’ra me perder,

O fado é tudo o que eu digo, mais o que não sei dizer.

………………………………………………………………………………………………………….

Almas vencidas, noites perdidas,

Sombras bizarras; Na Mouraria

Canta um rufia, choram guitarras.

Amor, ciúme, cinzas e lume,

Dor e pecado. Tudo isto existe,

Tudo isto é triste, tudo isto é fado.

Instrumental

Amor, ciúme, cinzas e lume,

Dor e pecado. Tudo isto existe,

Tudo isto é triste, tudo isto é fado.

Compositores: Letra, Aníbal Nazaré; Musica, Fernando Carvalho

Cifras por Acosta

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Trova do vento que passa

Trova do vento que passa

Intro 

Pergunto ao vento que passa

Notícias do meu país

E o vento cala a desgraça

O vento nada me diz

E o vento cala a desgraça

O vento nada me diz

Instrumental 

Mas há sempre uma candeia

Dentro da própria desgraça

Há sempre alguém que semeia

Canções no vento que passa

Há sempre alguém que semeia

Canções no vento que passa

Instrumental

Mesmo na noite mais triste

Em tempo de servidão

Há sempre alguém que resiste

Há sempre alguém que diz não

Há sempre alguém que resiste

sempre alguém que diz não 

Compositores: Letra, Manuel Alegre; Música, António Portugal

Cifras por Acosta

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Trago fados nos sentidos

Trago fados nos sentidos

Intro

Trago fados nos sentidos
Tristezas no coração
Trago os meus sonhos
perdidos
Em noite de solidão


Trago versos, trago som, de uma grande sinfonia
Tocada em todos os tons
Da tristeza e da alegria

Instrumental

Trago amarguras aos molhos
Lucidez e desatino
Trago secos os meus olhos
Que choram desde menino


Trago noites de luar, trago planícies de flores
Trago o céu e trago o mar
Trago dores inda maiores

Instrumental

Trago noites de luar
Trago planícies de flores
Trago o céu e trago o mar
Trago dores inda maiores
 

Compositores: Letra, Amália Rodrigues; Música, José Fontes Rocha

Cifras por Acosta

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Tive um coração perdi-o

 

 

Tive um coração, perdi-o

Intro

Tive um coração, perdi-o.
Ai, quem mo dera encontrar!

Tive um coração, perdi-o.
Ai, quem mo dera encontrar!

Preso no fundo do rio
Ou afogado no mar.
Preso no fundo do
rio
Ou afogado no mar.
 

Instrumental

Quem me dera ir embora,
Ir embora sem voltar!

Quem me dera ir embora,
Ir embora não voltar!

A morte que me namora
Já me pode vir buscar.

A morte que me namora
Já me pode vir buscar.

Instrumental

Tive um coração, perdi-o.
Ai, inda o vou encontrar!

Tive um coração, perdi-o.
Ai, inda o vou encontrar!

Preso no lodo do rio
Ou afogado no mar.

Preso no lodo do rio
ou afogado no mar.
 

Instrumental

Tive um coração, perdi-o.
Ai quem mo dera encontrar!

Compositores: Letra, Amália Rodrigues; Música, José Fontes Rocha

Cifras por Acosta

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Tem três letras o meu nome

Tem três letras o meu nome

Intro

Tem três letras o meu nome

Que é pequeno como eu

Tem a dor também três letras e em três letras cabe o céu

Tem a dor também três letras

Em três letras cabe o céu

Talvez por isso o meu fado

É mais sombrio e mais triste

E o amor tão desejado, foge de mim, não existe

E o amor tão desejado

Foge de mim, não existe

Tem três letras o meu nome

Tantas letras tem o mar

E o meu fado se consome sempre que choro a cantar

E o meu fado se consome

Sempre que choro a cantar

 

Tenho um nome pequenino

Que é pequeno como eu

Tenho um nome pequenino, Que é pequeno como eu

Mas mesmo assim é destino ser do tamanho céu

Mas mesmo assim é destino

Ser do tamanho céu

Instrumental

Composição: Desconhecido

Cifras por Acosta

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Sou filha das ervas

Sou filha das ervas

Intro

Trago o alecrim, trago Saramago,

Cheira-me a jasmim, o resto que trago
 Trago umas mezinhas para o coração
Feitas das ervinhas que apanhei no chão!

 Sou filha das ervas, nelas me criei
Comendo-as azedas todas que encontrei
Atrás das formigas, horas que passei
Sou filha das ervas e pouco mais sei!

Instrumental

Rosa desfolhada, quem te desfolhou?
Foi a madrugada que por mim passou
Foi a madrugada que passou vaidosa
Deixou desfolhada, a bonita rosa!

Refrão

Instrumental

Ramos de salgueiro, terra abrindo em flor
Amor verdadeiro, é o meu amor
Papoila que grita no trigo doirado
Menina bonita, rainha do prado!

Refrão

Instrumental

Refrão

Compositores: Letra, Amália Rodrigues; Música, Carlos Gonçalves

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Loucura

Loucura (Sou do Fado, Fado Loucura) 

Intro

Sou do fado, como sei
Vivo um poema cantado, num fado que eu inventei
A falar não posso dar-me,
Mas ponho a alma a cantar 
Que as almas sabem escutar-me


Chorai, chorai, poetas do meu país
Troncos da mesma raiz, da vida que nos juntou
E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado, nem fadistas como eu sou

Esta voz tão dolorida, é culpa de todos vós 
Poetas da minha vida
É loucura, oiço dizer
Mas bendita esta loucura 
De cantar e de sofrer

Chorai, chorai, poetas do meu país
Troncos da mesma raiz, da vida que nos juntou

E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado, nem fadistas como eu sou

Instrumental

E se vocês não estivessem a meu lado
Então não havia fado, nem fadistas como eu sou

Compositores: Letra, Frederico de Brito; Música, Júlio Campos de Sousa

Cifras por Acosta

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Fado laranjeira

Fado Laranjeira Intro Em tenra laranjeira ainda pequenina Onde poisava o melro ao declinar do dia Depois de te beijar a boca purpuri...